Algumas pessoas não abdicam do minimalismo, enquanto outra adoram os modelos com elaborados e extensos. Em termos concretos, quaisquer escolhas são justificáveis, desde que sejam devidamente adequadas à divisão que vai receber o móvel. Como regra geral, recomenda-se que opte por um modelo cujo comprimento seja, pelo menos, equivalente ao do ecrã, para obter um resultado mais elegante.
Tudo depende do seu gosto e, sobretudo, da posição da base da sua televisão: um móvel mais pequeno ficará bem como uma TV com uma base central, enquanto um banco de televisão acomodará perfeitamente uma base excêntrica. Não se esqueça igualmente de verificar a profundidade da base: seria lamentável adquirir um móvel de TV sem largura suficiente para colocar a sua televisão!
1. Que dimensões deve ter um móvel de TV?
De igual modo, o tamanho do móvel não deve impedi-lo de dispor de uma distância suficiente para tirar total partido do seu ecrã: conte com pelo menos três vezes a diagonal do ecrã – ou seja, um pouco mais de 3,5 metros para um ecrã de 50 polegadas – para se sentir confortável. Contudo, há quem considere que a distância mínima necessária diminui devido à utilização das novas tecnologias nos ecrãs de TV, menos agressivas para o olho humano.
Finalmente, preste atenção à altura do ecrã, que deve ser pelo menos igual ou superior à altura do local onde se irá sentar. A qualidade da imagem também depende do ângulo de visão. Um ponto particularmente importante, dependendo da tecnologia da sua TV: os ecrãs plasma ou OLED dispõem de ângulos de visão maiores do que os ecrãs LCD mais comuns.
O móvel de TV não será, portanto, o mesmo se estiver a ver a televisão à mesa ou esticado no sofá!
2. Pousar ou suspender a sua televisão?
Há vários tipos de móveis de TV e estes também diferem consoante pretende pousar ou pendurar a sua televisão. Estes incluem os incontornáveis bancos, os suportes de parede que permitem pendurar o seu ecrã ou inclusive os móveis de TV de canto.
Estes móveis suspensos oferecem, no entanto, menos soluções de arrumação de que os mais clássicos móveis baixos ou bancos de TV. Os espaços de arrumação disponibilizados por estes últimos são muito úteis tanto de um ponto de vista prático como decorativo. Pode esconder a box da sua TV, as consolas de videojogos, os seus leitores de Blu-ray, entre outros dispositivos sem perturbar a sua decoração. As diferentes configurações propostas hoje em dia pelos fabricantes – móveis de TV de canto, bancos… - também fazem com que estes móveis sejam mais fáceis de integrar.
Caso não lhe falte espaço, a escolha de um conjunto de móveis de TV pode ser a melhor decisão, tanto porque estes conjugam a estética e praticidade quanto pelos seus inúmeros espaços de arrumação.
3. Que material escolher para o seu móvel de televisão?
A escolha do material do móvel de TV terá uma influência sobre o estilo do seu móvel, mas também na facilidade dos cuidados que terá de ter.
Quanto à manutenção, nem todos os materiais são iguais. Apesar dos móveis em vidro poderem ser menos resistentes aos impactos, um simples pano embebido com um detergente para limpar os vidros restaurará todo o seu brilho.
A manutenção de um móvel de TV em madeira requererá mais cuidados – limpar o pó com um pano macio, aplicar pontualmente cera para preservar a aparência... Uma dedicação acrescida que será recompensada pela sua durabilidade, dado que os móveis em madeira gozam precisamente desta reputação. Não subestime, por outro lado, o potencial das rodas ou dos patins, que tornar-se-ão rapidamente os seus melhores aliados na altura de aspirar ou de varrer!
4. Sistema de som, passa-cabos… Que opções há para personalizar o seu móvel de TV?
Inúmeros móveis de televisão integram hoje em dia uma coluna passa-cabos, cujo função consiste em dissimular o conjunto de cabos e fios desagradáveis necessários para o bom funcionamento do seu conjunto Hi-Fi/vídeo. Uma verdadeira mais-valia para dizer adeus ao monte de cabos e embelezar o canto da televisão!
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